A cena musical brasileira está prestes a receber uma nova e vibrante adição com a artista GELMIX, uma talentosa cantora e compositora que vem se destacando no gênero reggae. Nascida em uma família de músicos apaixonados, GELMIX foi influenciada desde a infância por um ambiente repleto de ritmos e melodias que moldaram sua paixão pela música. Com um estilo autêntico e cativante, a artista tem conquistado um público fiel, que se encanta com suas letras introspectivas e melodias hipnotizantes.
GELMIX se destaca por sua proposta musical, que combina o reggae tradicional com toques contemporâneos, criando uma sonoridade única que ressoa com diversos públicos. Suas canções abordam temas universais como amor, resistência e a busca por liberdade, refletindo não apenas suas experiências pessoais, mas também questões sociais relevantes que ecoam na sociedade atual. A capacidade de transmitir emoções profundas através de sua música permite que a artista estabeleça uma conexão genuína e poderosa com seu público.
Após meses de intenso trabalho em estúdio, GELMIX está prestes a lançar seu tão aguardado primeiro EP, intitulado "Adora". Este projeto promissor será composto por cinco faixas cuidadosamente elaboradas, que prometem levar os ouvintes a uma jornada musical repleta de grooves envolventes e mensagens positivas. A faixa-título, "Adora", já está gerando uma expectativa crescente entre os fãs e será lançada como o primeiro single do EP, destacando a sonoridade distinta que caracteriza o trabalho da artista.
Determinada a criar um som que não apenas homenageie suas raízes no reggae, mas que também dialogue com uma nova geração de ouvintes, GELMIX acredita firmemente que a música possui o poder de unir as pessoas e inspirar mudanças significativas. Suas composições refletem essa visão, abordando assuntos que tocam o coração e a mente de quem as escuta.
Para celebrar o tão esperado lançamento de "Adora", GELMIX está organizando um evento especial que contará com performances ao vivo, proporcionando aos fãs a oportunidade de vivenciar a energia contagiante e autêntica de suas apresentações. Embora os detalhes sobre a data e o local do evento ainda estejam em fase de planejamento, a expectativa entre os admiradores da artista está nas alturas.
Com "Adora", GELMIX não busca apenas conquistar novos fãs, mas também se estabelecer como uma voz poderosa e autêntica no cenário do reggae brasileiro. Aguardamos ansiosamente por essa nova fase da carreira da artista, certos de que ela nos surpreenderá com sua musicalidade e criatividade, trazendo novas perspectivas e emoções ao mundo da música!
Grupo esteve em turnê no Brasil pelo terceiro ano seguido; baixista falou da relação com o país, futebol e futuro do reggae
Grande parte dos clássicos do reggae são lembrados até hoje na voz do icônico Bob Marley (1946 - 1981) e performados por sua banda, The Wailers. Em 2024, o álbum Legend, coletânea do gênero musical mais vendida da história, completa 40 anos de lançamento.
Para celebrar e perpetuar essa cultura, a banda finalizou a turnê mundial em um show de mais de três horas no Espaço Unimed, em São Paulo, no último dia 20 de outubro. Atualmente, o conjunto é liderado pelo jamaicano Aston Barrett Jr. — filho de Aston “FamilyMan” Barrett (1946 - 2024), lendário baixista e ex-líder da banda ao lado de Bob, e sobrinho do baterista Carlton Barrett (1950 - 1987) —, que celebrou o aniversário de 34 anos no palco, em sua apresentação ao público paulista.
“O Brasil e o The Wailers sempre tiveram uma conexão forte. Bob Marley visitou o Brasil em 1980 para sentir o clima e vivenciar a cultura. Meu pai, Aston “FamilyMan” Barrett, e eu fizemos nossa primeira turnê brasileira com membros que tocaram com Bob entre 2015 e 2016. Foi, aí, que a jornada começou”, ressalta Aston.
Em entrevista exclusiva, o baixista Aston fala do futuro e a oportunidade de reviver seu pai no filme One Love, lançado neste ano. Além disso, ele exalta o desafio de manter a relevância mundial do The Wailers e comenta a ligação com um dos ídolos do MPB, o baiano Gilberto Gil, e a paixão pelo futebol. “Sei o quanto o Brasil é apaixonado por esse esporte e é sempre incrível ver o quanto une as pessoas, assim como a música”, declara.
Confira na íntegra o bate-papo:
Você é filho de Aston “FamilyMan” Barrett, baixista e líder do The Wailers ao lado de Bob Marley, e sobrinho do baterista Carlton Barrett. Como foi crescer nesse ambiente musical e ter a oportunidade de levar adiante o legado do The Wailers, agora como líder?
Aston Barret Jr. - Sinto uma honra e um privilégio enorme em poder levar adiante o legado do meu pai. Para mim, é importante que o nome do The Wailers permaneça fiel às suas raízes, protegendo-o contra deturpações ou usos indevidos. Enquanto alguns tiveram conexões com a jornada do meu pai e de Bob Marley, e outros talvez não, eu continuo comprometido em manter a integridade do The Wailers e espalhar sua mensagem atemporal pelo mundo.
Pelo terceiro ano consecutivo, o The Wailers está em turnê pelo Brasil. Qual é a relação da banda com o país?
Aston Barret Jr. - O Brasil e o The Wailers sempre tiveram uma conexão forte. Bob Marley visitou o Brasil em 1980 para sentir o clima e vivenciar a cultura. Meu pai e eu fizemos nossa primeira turnê brasileira com membros que tocaram com Bob entre 2015 e 2016. Foi, aí, que a jornada começou – quando meu pai me disse que era a hora de eu liderar a banda. O Brasil foi o primeiro lugar onde comecei meu treinamento.
Parceria entre Gilberto Gil e os The Wailers ultrapassava o cenário musical
Gilberto Gil foi uma das figuras brasileiras mais importantes na promoção do reggae no país, era amigo de seu pai e até colaborou com o The Wailers na canção Vamos Fugir, que se tornou um sucesso nacional. Além de Gil, quais são suas influências musicais e o que você conhece da MPB?
Aston Barret Jr. - Quando eu tinha uns 7 ou 8 anos, meu pai e Gilberto vinham me buscar na escola, e a música que eu ouvia me inspirava profundamente. No Brasil, há um grande respeito pelo reggae. Outro momento significativo para mim no Brasil foi ver o videoclipe do Michael Jackson para a música They Don’t Care About Us [gravado no Rio (RJ) e em Salvador (BA) em 1995, com participação do grupo baiano Olodum]. A música e a percussão me impactaram muito.
Como retratado no filme One Love, Bob Marley e toda a banda tinham uma conexão especial com o futebol. Essa relação especial permanece na banda? Vocês torcem para algum time? Conhecem algum time brasileiro?
Aston Barret Jr. - Sim, alguns de nós ainda jogam e outros assistem a futebol quando possível. Meu pai era um grande fã do esporte, já que faz parte da cultura jamaicana. Quando estamos em turnê, às vezes conseguimos jogar nos momentos de folga. Quanto aos times brasileiros, embora eu não acompanhe de perto, sei o quanto o país é apaixonado pelo futebol, e é sempre incrível ver o quanto o esporte une as pessoas, assim como a música faz.
Ainda falando de One Love, como foi para você interpretar o próprio pai e reviver a história da banda e sua influência, não só na Jamaica, mas em todo o mundo?
Aston Barret Jr. - Foi uma benção interpretar meu pai, um privilégio, porque ele é meu herói, ao lado de minha mãe. Fiquei muito feliz em mostrar ao mundo quem meu pai era – bem-vestido, bem-articulado e imensamente importante para o nome e a missão do The Wailers.
Como você vê o poder e a influência do reggae hoje em dia? A rapidez dos tempos modernos e a música das gerações mais jovens impactaram a difusão da sua mensagem?
Aston Barret Jr. - O reggae é a voz do povo, uma música que, realmente, não cabe em nenhuma categoria específica. É atemporal – não é sobre ser velho ou novo. O reggae está sempre lá para aqueles que precisam se sentir ouvidos, que estão passando por momentos difíceis ou se sentindo perdidos. É um tipo especial de música que ajuda as pessoas a encontrar paz, e quando elas sentem isso, não sentem dor.
Qual mensagem você espera transmitir com o novo álbum, Evolution?
Aston Barret Jr. - Evolution representa um novo movimento para o The Wailers. Desta vez, estamos trazendo o som autêntico do reggae para a era moderna, com uma mensagem que pode iluminar as pessoas.
Durante a turnê no Brasil, você se apresentou com vários artistas brasileiros, como Armandinho, Maneva e Mato Seco, além do britânico Pato Banton. Como você entende a interseção internacional da cultura reggae?
Aston Barret Jr. - Como Bob Marley disse, essa música vai crescer cada vez mais até alcançar o público certo e, mesmo depois disso, continuará crescendo. O reggae não tem fim, especialmente quando é tocado com a intenção e a energia corretas.
Além de apresentar músicas novas de Evolution, essa turnê celebra o 40º aniversário de Legend, de Bob Marley e The Wailers, o álbum de reggae mais vendido da história. Qual a sua visão sobre o poder cultural e musical desse álbum, que transcende gerações?
Aston Barret Jr. - Esse álbum representa paz, amor e união. O hino definitivo do reggae é a música One Love – não importa o que aconteça, tudo volta para One Love.
Como é se apresentar com o holandês Mitchell Brunings, que foi escolhido pela família Marley para ser vocalista da banda? Além da semelhança vocal, há outras formas em que ele se encaixou com o The Wailers?
Aston Barret Jr. - É incrível me apresentar com Mitchell. Ele tem uma voz poderosa e sabe como envolver o público. É um ótimo cantor e, embora eu o tenha escolhido para cantar com o The Wailers, ele foi, na verdade, escolhido pela família Marley em 2015 para seu papel no musical One Love. Além da semelhança vocal, sua energia e respeito pela música o ajudaram a se integrar imediatamente à banda.
Ao longo dos anos, o The Wailers teve muitos cantores que vieram e se foram, cada um desempenhando seu papel na continuidade do legado. Agora, Mitchell está fazendo sua parte, e sua energia e talento são uma grande adição à banda. Ele se encaixa perfeitamente, não apenas pela voz poderosa, mas também pelo respeito que tem pela música e pelo que ela representa.
Banda encerrou a turnê mundial com dez shows no Brasil em outubro
No dia 28 de
fevereiro de 2024, a banda Dukes of Roots lançou seu tão aguardado álbum
de estreia, que promete deixar uma marca indelével na cena musical
contemporânea. Com uma fusão envolvente de reggae, dub e influências de
diversos gêneros, o álbum não apenas apresenta a identidade única da
banda, mas também destaca a colaboração com artistas renomados que
enriquecem ainda mais a experiência auditiva.
O álbum, que já
está chamando a atenção de críticos e fãs, conta com participações de
grandes nomes da música. Entre eles, Stephen Marley, filho do lendário
Bob Marley, traz sua assinatura inconfundível à produção, enquanto
Tarrus Riley, conhecido por sua habilidade vocal e letras profundas,
adiciona uma camada emocional que ressoa com os ouvintes. Kabaka
Pyramid, um dos ícones contemporâneos do reggae, também se junta ao
projeto, contribuindo com sua perspectiva única e estilo distinto que
caracteriza sua carreira.
Além dessas colaborações, o álbum
também apresenta Andrew Tosh, filho do famoso Peter Tosh, que traz
consigo um legado poderoso e uma conexão direta com as raízes do reggae.
A presença da banda brasileira Natiruts adiciona uma pitada especial de
diversidade, unindo culturas e sonoridades em uma celebração da música
que transcende fronteiras.
As
faixas do álbum exploram temas como amor, resistência, espiritualidade e
unidade, refletindo a essência do reggae e a mensagem que a Dukes of
Roots deseja transmitir. Cada música é uma jornada, levando os ouvintes a
um espaço onde a vibração positiva e a reflexão se encontram. A
produção é cuidadosamente elaborada, combinando instrumentação ao vivo
com elementos digitais, criando um som moderno que ainda respeita as
tradições do reggae.
Com letras que falam diretamente ao coração e
melodias que convidam à dança, o álbum de estreia da Dukes of Roots é
mais do que uma coleção de músicas; é uma declaração de intenções. A
banda busca não apenas entreter, mas também inspirar mudanças e promover
uma mensagem de amor e solidariedade em tempos desafiadores.
À
medida que o álbum ganha destaque nas plataformas digitais e nas rádios,
a Dukes of Roots se prepara para uma série de apresentações ao vivo que
prometem levar sua música para os palcos de todo o mundo. Com uma
energia contagiante e uma conexão genuína com o público, a banda está
pronta para conquistar corações e deixar sua marca na história da
música.
Em
resumo, o álbum de estreia da Dukes of Roots é um testemunho do poder
da colaboração e da riqueza cultural que a música pode oferecer. Com a
participação de artistas lendários e uma proposta musical vibrante, este
lançamento é um verdadeiro presente para os amantes do reggae e da
música de qualidade. Não perca a oportunidade de se conectar com essa
nova proposta sonora que promete transformar a cena musical
contemporânea.
Segundo dia do October Reggae lota
Pelourinho com vibração e homenagens a Bob Marley
O segundo dia do October Reggae confirmou
sua grandeza ao lotar as praças e largos do Pelourinho com a
energia contagiante do ritmo rastafari, inspirado em Bob Marley. A Praça Pedro
Arcanjo, o Largo Tereza Batista e o Largo Quincas Berro D'Água ficaram repletos
de fãs e adeptos do reggae, que celebraram a cultura e a espiritualidade do
movimento.
No Largo Quincas Berro D'Água, o cantor
André Marques, de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, abriu a programação do sábado
com clássicos de Bob Marley, fazendo o público vibrar e dançar ao som dos hinos
do reggae mundial. Na Praça Pedro Arcanjo, a banda alagoana Som do Mar trouxe
um reggae pop moderno, com saxofone e trombone, encantando os presentes com sua
sonoridade singular.
Enquanto isso, no Largo Tereza Batista,
a banda Vibração Nômade, de Araçás/BA, apresentou um reggae introspectivo e
mais lento, criando uma atmosfera de conexão profunda com o público. De volta
ao Largo Quincas Berro D'Água, Vivi Akwaba, uma das vozes femininas de destaque
do festival, cativou a plateia com sua performance sensual, marcando presença
com uma energia única.
A noite seguiu intensa com Mike e a banda Guy-Bras,
vindos de Boa Vista, Roraima, que levantaram o público com o reggae vibrante do
norte do Brasil. Os fãs celebraram não só a música, mas também a cultura
rastafari, originária da Jamaica e influenciada por tradições africanas, com
Bob Marley como seu maior ícone.
O clima de paz e união foi reforçado ao longo de
todo o dia, encerrando com uma poderosa vibração positiva sob as bênçãos de
Jha, em mais uma edição inesquecível do October Reggae.
O evento, que continua até domingo (20), já mostrou
nos seus dois primeiros dias uma grande diversidade de estilos e a força da
cena reggae independente. Além de promover o reggae, o festival fortalece a
cultura local e oferece uma plataforma para novos talentos se destacarem.
Encerramento: No domingo, às 19h,
haverá a premiação e o show de encerramento com a banda Adão Negro no Largo
Quincas Berro D'Água. Segundo dia do October Reggae lota Pelourinho com
vibração e homenagens a Bob Marley.
O evento será uma verdadeira imersão no reggae
brasileiro, destacando-se por reunir artistas de diferentes estados e
promovendo uma troca cultural única. Para fechar com chave de ouro, a banda
baiana Adão Negro será a responsável por encerrar o festival, consolidando a
importância do evento para a cena musical e para os fãs do gênero.
Agenda
Cultural 1ª Edição do October Reggae Festival
Onde: Largos Tereza Batista - Endereço: R. Gregório de Matos, 6 -
Pelourinho, Salvador - BA, 40026-010 Praça Pedro Archanjo - Endereço: 66, Rua da Ordem Terceira, 2
- Pelourinho, Salvador - BA, 40026-260 Largo Quincas Berro D'água - Endereço: R. do Açouguinho, 12 -
Pelourinho, Salvador - BA, 40025-180
Quando: 20 de outubro - DOMINGO
Horário:
20/10: (Domingo) 13 as 19h
O October Reggae Festival, que
aconteceu no Pelourinho, Salvador, chegou ao fim neste domingo (20/10),
consolidando-se como o maior festival de reggae da cidade. Durante os
três dias de evento, os largos do Pelô ficaram completamente
lotados por fãs e adeptos do reggae, que curtiram apresentações de 45
artistas de diversos estados brasileiros.
Para encerrar o evento, foram entregues os troféus
dos três primeiros colocados, escolhidos por votação popular na internet e pelo
corpo de jurados do October Reggae Festival. O grande vencedor
foi Victor Cena, de São Luís (MA), segundo foi Mike e Banda
Guy-Bras, de Boa Vista (RR), e Leves e Soltos, de Salvador (BA) em terceiro
lugar. O festival destacou a importância de proporcionar oportunidades iguais
para todas as bandas independentes, de forma democrática e justa.
No Largo Quincas Berro D'Água, a programação do
último dia começou com a banda Jardim dos Leões, de Nossa Senhora do Socorro,
Sergipe, que trouxe um ritmo lento, mas mantendo a essência do reggae. O
destaque do Largo Pedro Arcanjo foi a banda Savilar Rasta Man, de Camaçari, que
apresentou um som vibrante com três guitarristas e um baterista. A banda,
conhecida pela canção vencedora do festival de Sergipe, "Tem que ser
forte", também contou com a participação especial do cantor Tonho Matéria,
encerrando com músicas de sua autoria e uma homenagem a Gilberto Gil.
No Largo Tereza Batista, Bruno Natty & Groove
da Mata levaram o público a uma celebração do reggae, fazendo reverência ao
povo Rastafari e mostrando a força da cultura reggae em Salvador.
O Pelourinho respirou reggae durante o fim de
semana, atraindo multidões de diferentes partes do país. Mais do que um gênero
musical, o reggae se afirmou como uma filosofia de vida para muitos dos
presentes.
O momento mais esperado do festival foi o show de
Adão Negro, que lotou o Largo Quincas Berro D'Água antes mesmo do início,
obrigando o fechamento dos portões devido à grande quantidade de pessoas.
Durante a apresentação, houve intérprete de Libras e descrições visuais para
pessoas com deficiência visual, tornando o show acessível para todos.
O October Reggae Festival 2024 mostrou que
o reggae continua vivo e forte, movimentando multidões e celebrando a
resistência através da música.
Artista regrava hit ‘No Woman, No Cry’. Gil, aliás, converteu canção
para o português nos anos 70. Ouça nova versão aqui
Antídoto contra desumanidade, Gilberto
Gil espalha possibilidades existenciais. Não chores mais. Aos 82 anos, homem da
paz e do amor, Gil retorna ao reggae com nova versão para hit “No Woman, No
Cry”, eternizado por Bob Marley no disco “Natty Dread”, de 74. Dessa vez,
divide microfone com músico Stephen Marley, filho do rastaman das boas
vibrações.
“No Woman, No Cry” entra no streaming
como parte do projeto “Songs for Humanity”, previsto para ser lançado no
próximo dia 12. O álbum, editado pela fundação Playing For Change, reúne 30
artistas de diferentes nacionalidades, como Slash, Manu Chao, Santana e John
Paul Jones. A ideia, diz o produtor Mark Johnson, é espalhar mensagens de amor.
Segundo Mark, Bob reúne mundo afora fãs
ao redor da fogueira, em tentativa de se refletir sobre a canção “No Woman, No
Cry” e construir futuro em que tudo, tudo vai dar pé. Gil a gravou pela
primeira vez no elepê “Realce”, de 79. Sua parte, nessa nova versão, foi
registrada no Rio, onde tem casa, mas o produtor conta que começou projeto há
anos.
A nova releitura para a canção nasceu
em ruas italianas a partir de violão slide. Uma constelação de músicos está no
projeto, o que enfatiza vocação internacionalista dessa releitura, e se vê ali
instrumentistas sorridentes balançando seus corpos plurais e sendo guiados por
suingue orgânico, como se tocassem a música de suas vidas.
Para Gil, trata-se de comovente
homenagem ao legado construído por Marley, de quem o brasileiro se diz fã desde
que o ouviu nos anos 70. Ao jornalista estadunidense Andy Greene, da “Rolling
Stone”, o tropicalista diz que sua própria versão da música encontrou lar no
Brasil. “Reforçou seu poder como força de união e esperança entre pessoas”,
afirma.
Foi nos tempos de exílio londrino que o
cantor baiano ouviu música jamaicana pela primeira vez. Caminhava pela Porto
Bello Road escutando reggae, como em “Nine Out of Ten”, canção gravada por
Caetano Veloso no álbum “Transa”, de 72. Gil assistiu a manifestações da
cultura caribenha, da Jamaica e da América Central durante esses tempos
ingleses.
De volta ao Brasil, reencontrou o
reggae em São Luís (MA), reconhecida capital brasileira do estilo pela Lei
14.668. Em barraca praieira, identificou batida acentuada no segundo e quarto
tempos: Jimmy Cliff vocalizando “No Woman, No Cry”. Era mais lento que ska,
irmão próximo, e mais rápido que rock steady, ritmo caribenho com quem esse som
convivia bem.
No Woman, No Cry’ retratava o convívio diário de rastafaris no ‘government yard’ (área governamental) em Trenchtown, e a perseguição policial, provavelmente ligada à questão da droga (maconha)"
Lenda do reggae, Cliff fez nos anos 70 sua versão para o estrondoso hit
da banda The Wailers, surgida na Jamaica em 1962 para misturar ska com soul.
Logo depois, o tempo se desacelera — tal característica é atribuída à maconha.
Ali, como que pulsando a vida e estimulando corpo a se mexer, três instrumentos
constituem a base: guitarra, baixo e bateria.
Seja como for,
Gil viu semelhança entre contextos jamaicano e brasileiro. O reggae, expressão
de grupos que se situam à margem de Kingston, traz sonoridade comum aos povos
condicionados à faixa tropical do planeta. A partir da miscigenação entre
populações africanas e ameríndias, o estilo chega à forma com que se tornou
mundialmente conhecido.
Maconha
A discografia
gilbertineana recebe influência do reggae a partir de “Refavela”, cuja faixa
“Sandra”, de 77, foi composta após o artista ser preso com quantidade irrisória
de maconha, em Florianópolis, em 7 de julho de 76. Em juízo, Gil explicou que
erva lhe aguçava sensibilidade, o que não impediu sua transferência para
Instituto Psiquiátrico de São José.
Como canta na
faixa do suplício, naquela semana tomar chafé foi um vício e, em “Realce”, de
79, o reggae se revela presente no hit-democracia “Não Chores Mais”. A canção
oferece alento contra o apodrecido regime fardado, às vias de cair morto — ou
quase morto.
“Emblemática do
desejo de autonomia e originalidade das comunidades alternativas, ‘No Woman, No
Cry’ retratava o convívio diário de rastafaris no ‘government yard’ (área
governamental) em Trenchtown, e a perseguição policial, provavelmente ligada à
questão da droga (maconha), que eles sofriam”, contextualiza Gil, em texto
pinçado de seu site oficial.
Nos anos 80, Gil
estreitou parceria com o produtor Liminha. O primeiro elepê feito pela dupla,
“Luar”, de 81, não tem nenhum reggae. Já “Um Banda Um”, lançado em 82,
apresenta duas composições no estilo: “Esotérico” e “Drão”. “Extra”, faixa que
nomeia disco de 83, é pesada canção no ritmo jamaicano, coisa que se repete em
“Raça Humana”, de 84.
Em texto para
encarte de “Kaya n'Gan Daya”, Gil conta que desde o princípio encontrou
similitude entre cangaceiro e rastaman. “Para um artista, músico como eu, o
fato obviamente recairia sobre a música que se liga e se refere a ambos, o
cangaceiro e rastaman, e os associa direta ou indiretamente, a dois dos maiores
artistas da música popular do século que passou”, escreve, em obra na qual
revisita obra de Bob Marley, lançada em 2002.
Stephen Marley,
o filho de Bob, falou da honra que foi participar do projeto “Songs for
Humanity” com Gilberto Gil. “Meu pai e Gilberto foram amigos. O legado
continua”, disse à “Rolling Stone”. Como canta Gil em sua versão para “No
Woman, no Cry”: “Bem que eu me lembro, a gente sentado ali/Na grama do aterro
sob o sol/ Ob... observando hipócritas”.
Nascido com o objetivo de fomentar a cena Reggae Nacional, o October Reggae Festival pretende abrir espaço para bandas e artistas independentes de todo o país mostrarem o seu trabalho e assim atraírem os holofotes para sua arte, ampliando definitivamente seus horizontes.
Serão 03 dias de muita música, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, Bahia, onde acontecerão nada menos que 45 apresentações, mostrando toda a pujança e diversidade do Reggae Brazuca.
Este evento é uma importante oportunidade para fortalecer o Reggae, dando a sua devida visibilidade e reconhecimento, conectando diferentes estilos e influências que fazem parte desse gênero musical tão rico. Além de ser um espaço para apresentações musicais, o October Reggae Festival é uma plataforma para diálogos sobre cultura, história e a importância da música como forma de resistência e expressão.
O festival acontecerá de forma gratuita e visa atrair amantes da música Reggae, de todas as idades, nativos e turistas que buscam viver uma experiência cultural única. A expectativa é que a massa regueira compareça em peso, mostrando a força do Reggae, trazendo um público diversificado, agregando aos fãs do gênero, curiosos e simpatizantes.
Com um planejamento cuidadoso e a colaboração de artistas, produtores e patrocinadores e apoiadores, o festival promete conquistar seu espaço e tornar-se um evento necessário no calendário cultural do Brasil.
Uma celebração imperdível que traz à tona toda a riqueza cultural do Reggae no Brasil, revelando talentos de todas as regiões do país. Com suas apresentações marcadas para os emblemáticos largos do Pelourinho, o festival não apenas promove a música, mas também valoriza a herança africana que é fundamental para a formação da identidade brasileira. É mister lembrar que Salvador é a maior cidade africana fora da África!
October Reggae 2024: Festival de 45 Bandas no Pelourinho
A 1ª Edição do October Reggae Festival está marcada para ocorrer entre os dias 18 e 20 de outubro de 2024, transformando o Pelourinho, em Salvador, em um importante centro de celebração e resistência cultural. O evento contará com 45 apresentações de bandas e artistas independentes de reggae de diversas partes do Brasil. A realização do festival promove uma imersão profunda no universo do ritmo jamaicano, que encontrou na Bahia um solo fértil para prosperar.
Sobre o Evento
O festival, que destaca a valorização da cena reggae nacional, oferece uma plataforma essencial para bandas emergentes e artistas independentes. Com inscrições abertas até 19 de setembro, o October Reggae Festival promove a visibilidade desses talentos em um dos locais mais emblemáticos do Brasil, o Pelourinho. Este local é conhecido por seu papel crucial na preservação e difusão da cultura afro-brasileira.
Além de proporcionar entretenimento, o festival também carrega mensagens de paz, união e justiça social. A programação diversificada visa atrair tanto os fãs de reggae quanto aqueles interessados em novas experiências culturais. A expectativa é que o evento se estabeleça como uma data importante no calendário cultural da cidade, reforçando o Pelourinho como um polo cultural de destaque internacional.
OCTOBER REGGAE FESTIVAL
Data: 18, 19 e 20 de outubro de 2024.
Horário: das 17:00 às 23:00 nos dias 18 e 19 e das 14:00 às 19:00 no dia 20.
A República do Reggae – o maior festival do gênero da América Latina, está de volta. Desde a sua primeira edição em 2003, o festival segue sendo referência para os amantes do ritmo e arrastando caravanas de várias cidades do Brasil.
Em 2024 o evento acontecerá dia 30 de Novembro no Wet.
Depois de trazer nomes como Duane Stephenson, Groundation, The Itals, Dezarie, Edson Gomes, Gregory Isaacs, Lucky Dube, Alpha Blondy, Israel Vibration, Bunny Wailer, Groundation, SOJA, U-Roy, Culture, Koko Dembele, The Congos, Siddy Ranks, Natiruts, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Tribo de Jah e muitos outros, a República do Reggae chega a mais um ano prometendo grandes emoções e ja traz em sua grade ALPHA BLONDY, STEEL PULSE, EDSON GOMES, MATO SECO, TRIBO DE JAH, EEK-A-MOUSE, LEÕES DE ISRAEL, ETANA e CLINTON FEARON como atrações confirmadas.
O Festival República do Reggae é aquele evento que, desde 2003, movimenta a cena regueira na Bahia e no Brasil inteiro. O primeiro rolê foi lá na Praia de Ipitanga, e hoje, com 14 edições no currículo, o festival já virou o maior de reggae em toda a América Latina!
Aqui, a vibe é sempre trazer os artistas que a galera ama. O palco já foi pisado por lendas internacionais como Gregory Isaacs, Lucky Dube, Alpha Blondy, Israel Vibration, Bunny Wailer, Groundation, SOJA e muitos outros monstros do reggae mundial. E claro, não faltaram também os gigantes nacionais como Natiruts, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Edson Gomes e Tribo de Jah.
Mas a República do Reggae não é só sobre os grandes nomes. O festival também abre espaço para os novos talentos e para quem continua firme na resistência, mesmo sem todo o apoio da mídia. Afinal, aqui o reggae é muito mais que música — é cultura, é movimento, é resistência!
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Referência no reggae nacional, grupo fará turnê de despedida pelo Brasil a partir de junho
Após 28 anos de carreira, o Natiruts chegará ao fim. O grupo brasiliense fará uma turnê de encerramento intitulada Leve com Você, que chegará a Porto Alegre em 3 de agosto. Em entrevista ao Fantástico, os músicos Alexandre e Luís Mauricio falaram sobre a decisão de encerrar esse ciclo.
— Diferentemente da maioria dos casamentos, não teve uma desavença ou uma briga para se separar não. Foi uma decisão pensada, foi uma decisão que maturou bastante dentro das nossas cabeças. Tudo em nome da arte — afirmou Alexandre.
A banda anunciou o encerramento em fevereiro de 2024e
provocou comoção nos fãs de todo o país. Para Luís Mauricio, a reação
do público foi uma comprovação de que o grupo cumpriu o seu propósito
durante a carreira.
— É até contraditório assim, né?
Porque a gente viu a comoção do nosso público e a gente fica muito feliz
de ver o tanto que a banda é querida. — refletiu o músico. — Mas para a gente, é um momento de celebração. Conseguimos entregar o nosso melhor e fomos muito além do que a gente se propôs no começo. Então, acho que assim, é realmente uma missão cumprida e cumprida com excelência.
Novos desafios
Questionados
sobre os planos para depois da turnê, cada um afirmou que pretende
seguir um caminho. Alexandre deseja seguir na música, mas em um estilo
diferente.
— Tenho o sonho de tocar guitarra de jazz
— revelou o artista. — Vou me dedicar um pouco a me aprofundar mais no
instrumento, seguir fazendo música por aí, mas agora não só reggae.
Já Luís planeja se dedicar mais a causa política da cannabis medicinal.
Ele afirmou que, após entender a necessidade de pacientes que precisam
desse medicamento, passou a se dedicar a esse movimento.
—
Tem alguns anos que eu estou superengajado na causa da cannabis
medicinal. Se tornou um novo propósito na minha vida — enfatizou. — Essa
é a bandeira que eu estou levantando e será minha causa até o fim dos
meus dias.
Sobre o Natiruts
Donos de hits como Presente de Um Beija Flor, Quero Ser Feliz Também, Andei Só, o
Natiruts se formou em 1996, enquanto os membros frequentavam a
Universidade de Brasília (UNB). A banda passou a tocar em diversos
festivais e chegou a colaborar com Ziggy Marley na canção América Vibra.
Lembrando que em setembro o grupo irá passar também por Salvador, A capital Baiana prepara uma grande celebração para esse show de despedida que será na Arena Fonte Nova
Então prepara o coração para fortes emoções.
O tradicional Bate Volta de Feira de Santana também estará confirmadíssimo para esse grande encontro. Mais informações (75) 981401835
Banda Natirutis faz turne de despedida 'Leve com Você'
Após
30 anos, a banda Natiruts anunciou a última turnê do grupo com título
"Leve com Você". A banda irá passar pelas principais capitais do Brasil
se despedindo dos fãs e chega a Salvador no dia 07 de Setembro com
apresentação na Arena Fonte Nova.
SERVIÇO:
Natiruts - A última turnê
Quando?07 de setembro
Onde? Arena Fonte Nova - 21h00
O bate volta está confirmadíssimo para a última turnê ou seja último show do grupo aqui no estado. Natiruts (Leve com você)Que será na Arena Fonte Nova em Salvador, dia 7 de Setembro e será de muitas emoções e vamos nessa com fé em Deus.