O October Reggae Festival, que
aconteceu no Pelourinho, Salvador, chegou ao fim neste domingo (20/10),
consolidando-se como o maior festival de reggae da cidade. Durante os
três dias de evento, os largos do Pelô ficaram completamente
lotados por fãs e adeptos do reggae, que curtiram apresentações de 45
artistas de diversos estados brasileiros.
Para encerrar o evento, foram entregues os troféus
dos três primeiros colocados, escolhidos por votação popular na internet e pelo
corpo de jurados do October Reggae Festival. O grande vencedor
foi Victor Cena, de São Luís (MA), segundo foi Mike e Banda
Guy-Bras, de Boa Vista (RR), e Leves e Soltos, de Salvador (BA) em terceiro
lugar. O festival destacou a importância de proporcionar oportunidades iguais
para todas as bandas independentes, de forma democrática e justa.
No Largo Quincas Berro D'Água, a programação do
último dia começou com a banda Jardim dos Leões, de Nossa Senhora do Socorro,
Sergipe, que trouxe um ritmo lento, mas mantendo a essência do reggae. O
destaque do Largo Pedro Arcanjo foi a banda Savilar Rasta Man, de Camaçari, que
apresentou um som vibrante com três guitarristas e um baterista. A banda,
conhecida pela canção vencedora do festival de Sergipe, "Tem que ser
forte", também contou com a participação especial do cantor Tonho Matéria,
encerrando com músicas de sua autoria e uma homenagem a Gilberto Gil.
No Largo Tereza Batista, Bruno Natty & Groove
da Mata levaram o público a uma celebração do reggae, fazendo reverência ao
povo Rastafari e mostrando a força da cultura reggae em Salvador.
O Pelourinho respirou reggae durante o fim de
semana, atraindo multidões de diferentes partes do país. Mais do que um gênero
musical, o reggae se afirmou como uma filosofia de vida para muitos dos
presentes.
O momento mais esperado do festival foi o show de
Adão Negro, que lotou o Largo Quincas Berro D'Água antes mesmo do início,
obrigando o fechamento dos portões devido à grande quantidade de pessoas.
Durante a apresentação, houve intérprete de Libras e descrições visuais para
pessoas com deficiência visual, tornando o show acessível para todos.
O October Reggae Festival 2024 mostrou que
o reggae continua vivo e forte, movimentando multidões e celebrando a
resistência através da música.
Artista regrava hit ‘No Woman, No Cry’. Gil, aliás, converteu canção
para o português nos anos 70. Ouça nova versão aqui
Antídoto contra desumanidade, Gilberto
Gil espalha possibilidades existenciais. Não chores mais. Aos 82 anos, homem da
paz e do amor, Gil retorna ao reggae com nova versão para hit “No Woman, No
Cry”, eternizado por Bob Marley no disco “Natty Dread”, de 74. Dessa vez,
divide microfone com músico Stephen Marley, filho do rastaman das boas
vibrações.
“No Woman, No Cry” entra no streaming
como parte do projeto “Songs for Humanity”, previsto para ser lançado no
próximo dia 12. O álbum, editado pela fundação Playing For Change, reúne 30
artistas de diferentes nacionalidades, como Slash, Manu Chao, Santana e John
Paul Jones. A ideia, diz o produtor Mark Johnson, é espalhar mensagens de amor.
Segundo Mark, Bob reúne mundo afora fãs
ao redor da fogueira, em tentativa de se refletir sobre a canção “No Woman, No
Cry” e construir futuro em que tudo, tudo vai dar pé. Gil a gravou pela
primeira vez no elepê “Realce”, de 79. Sua parte, nessa nova versão, foi
registrada no Rio, onde tem casa, mas o produtor conta que começou projeto há
anos.
A nova releitura para a canção nasceu
em ruas italianas a partir de violão slide. Uma constelação de músicos está no
projeto, o que enfatiza vocação internacionalista dessa releitura, e se vê ali
instrumentistas sorridentes balançando seus corpos plurais e sendo guiados por
suingue orgânico, como se tocassem a música de suas vidas.
Para Gil, trata-se de comovente
homenagem ao legado construído por Marley, de quem o brasileiro se diz fã desde
que o ouviu nos anos 70. Ao jornalista estadunidense Andy Greene, da “Rolling
Stone”, o tropicalista diz que sua própria versão da música encontrou lar no
Brasil. “Reforçou seu poder como força de união e esperança entre pessoas”,
afirma.
Foi nos tempos de exílio londrino que o
cantor baiano ouviu música jamaicana pela primeira vez. Caminhava pela Porto
Bello Road escutando reggae, como em “Nine Out of Ten”, canção gravada por
Caetano Veloso no álbum “Transa”, de 72. Gil assistiu a manifestações da
cultura caribenha, da Jamaica e da América Central durante esses tempos
ingleses.
De volta ao Brasil, reencontrou o
reggae em São Luís (MA), reconhecida capital brasileira do estilo pela Lei
14.668. Em barraca praieira, identificou batida acentuada no segundo e quarto
tempos: Jimmy Cliff vocalizando “No Woman, No Cry”. Era mais lento que ska,
irmão próximo, e mais rápido que rock steady, ritmo caribenho com quem esse som
convivia bem.
No Woman, No Cry’ retratava o convívio diário de rastafaris no ‘government yard’ (área governamental) em Trenchtown, e a perseguição policial, provavelmente ligada à questão da droga (maconha)"
Lenda do reggae, Cliff fez nos anos 70 sua versão para o estrondoso hit
da banda The Wailers, surgida na Jamaica em 1962 para misturar ska com soul.
Logo depois, o tempo se desacelera — tal característica é atribuída à maconha.
Ali, como que pulsando a vida e estimulando corpo a se mexer, três instrumentos
constituem a base: guitarra, baixo e bateria.
Seja como for,
Gil viu semelhança entre contextos jamaicano e brasileiro. O reggae, expressão
de grupos que se situam à margem de Kingston, traz sonoridade comum aos povos
condicionados à faixa tropical do planeta. A partir da miscigenação entre
populações africanas e ameríndias, o estilo chega à forma com que se tornou
mundialmente conhecido.
Maconha
A discografia
gilbertineana recebe influência do reggae a partir de “Refavela”, cuja faixa
“Sandra”, de 77, foi composta após o artista ser preso com quantidade irrisória
de maconha, em Florianópolis, em 7 de julho de 76. Em juízo, Gil explicou que
erva lhe aguçava sensibilidade, o que não impediu sua transferência para
Instituto Psiquiátrico de São José.
Como canta na
faixa do suplício, naquela semana tomar chafé foi um vício e, em “Realce”, de
79, o reggae se revela presente no hit-democracia “Não Chores Mais”. A canção
oferece alento contra o apodrecido regime fardado, às vias de cair morto — ou
quase morto.
“Emblemática do
desejo de autonomia e originalidade das comunidades alternativas, ‘No Woman, No
Cry’ retratava o convívio diário de rastafaris no ‘government yard’ (área
governamental) em Trenchtown, e a perseguição policial, provavelmente ligada à
questão da droga (maconha), que eles sofriam”, contextualiza Gil, em texto
pinçado de seu site oficial.
Nos anos 80, Gil
estreitou parceria com o produtor Liminha. O primeiro elepê feito pela dupla,
“Luar”, de 81, não tem nenhum reggae. Já “Um Banda Um”, lançado em 82,
apresenta duas composições no estilo: “Esotérico” e “Drão”. “Extra”, faixa que
nomeia disco de 83, é pesada canção no ritmo jamaicano, coisa que se repete em
“Raça Humana”, de 84.
Em texto para
encarte de “Kaya n'Gan Daya”, Gil conta que desde o princípio encontrou
similitude entre cangaceiro e rastaman. “Para um artista, músico como eu, o
fato obviamente recairia sobre a música que se liga e se refere a ambos, o
cangaceiro e rastaman, e os associa direta ou indiretamente, a dois dos maiores
artistas da música popular do século que passou”, escreve, em obra na qual
revisita obra de Bob Marley, lançada em 2002.
Stephen Marley,
o filho de Bob, falou da honra que foi participar do projeto “Songs for
Humanity” com Gilberto Gil. “Meu pai e Gilberto foram amigos. O legado
continua”, disse à “Rolling Stone”. Como canta Gil em sua versão para “No
Woman, no Cry”: “Bem que eu me lembro, a gente sentado ali/Na grama do aterro
sob o sol/ Ob... observando hipócritas”.
Nascido com o objetivo de fomentar a cena Reggae Nacional, o October Reggae Festival pretende abrir espaço para bandas e artistas independentes de todo o país mostrarem o seu trabalho e assim atraírem os holofotes para sua arte, ampliando definitivamente seus horizontes.
Serão 03 dias de muita música, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, Bahia, onde acontecerão nada menos que 45 apresentações, mostrando toda a pujança e diversidade do Reggae Brazuca.
Este evento é uma importante oportunidade para fortalecer o Reggae, dando a sua devida visibilidade e reconhecimento, conectando diferentes estilos e influências que fazem parte desse gênero musical tão rico. Além de ser um espaço para apresentações musicais, o October Reggae Festival é uma plataforma para diálogos sobre cultura, história e a importância da música como forma de resistência e expressão.
O festival acontecerá de forma gratuita e visa atrair amantes da música Reggae, de todas as idades, nativos e turistas que buscam viver uma experiência cultural única. A expectativa é que a massa regueira compareça em peso, mostrando a força do Reggae, trazendo um público diversificado, agregando aos fãs do gênero, curiosos e simpatizantes.
Com um planejamento cuidadoso e a colaboração de artistas, produtores e patrocinadores e apoiadores, o festival promete conquistar seu espaço e tornar-se um evento necessário no calendário cultural do Brasil.
Uma celebração imperdível que traz à tona toda a riqueza cultural do Reggae no Brasil, revelando talentos de todas as regiões do país. Com suas apresentações marcadas para os emblemáticos largos do Pelourinho, o festival não apenas promove a música, mas também valoriza a herança africana que é fundamental para a formação da identidade brasileira. É mister lembrar que Salvador é a maior cidade africana fora da África!
October Reggae 2024: Festival de 45 Bandas no Pelourinho
A 1ª Edição do October Reggae Festival está marcada para ocorrer entre os dias 18 e 20 de outubro de 2024, transformando o Pelourinho, em Salvador, em um importante centro de celebração e resistência cultural. O evento contará com 45 apresentações de bandas e artistas independentes de reggae de diversas partes do Brasil. A realização do festival promove uma imersão profunda no universo do ritmo jamaicano, que encontrou na Bahia um solo fértil para prosperar.
Sobre o Evento
O festival, que destaca a valorização da cena reggae nacional, oferece uma plataforma essencial para bandas emergentes e artistas independentes. Com inscrições abertas até 19 de setembro, o October Reggae Festival promove a visibilidade desses talentos em um dos locais mais emblemáticos do Brasil, o Pelourinho. Este local é conhecido por seu papel crucial na preservação e difusão da cultura afro-brasileira.
Além de proporcionar entretenimento, o festival também carrega mensagens de paz, união e justiça social. A programação diversificada visa atrair tanto os fãs de reggae quanto aqueles interessados em novas experiências culturais. A expectativa é que o evento se estabeleça como uma data importante no calendário cultural da cidade, reforçando o Pelourinho como um polo cultural de destaque internacional.
OCTOBER REGGAE FESTIVAL
Data: 18, 19 e 20 de outubro de 2024.
Horário: das 17:00 às 23:00 nos dias 18 e 19 e das 14:00 às 19:00 no dia 20.
A República do Reggae – o maior festival do gênero da América Latina, está de volta. Desde a sua primeira edição em 2003, o festival segue sendo referência para os amantes do ritmo e arrastando caravanas de várias cidades do Brasil.
Em 2024 o evento acontecerá dia 30 de Novembro no Wet.
Depois de trazer nomes como Duane Stephenson, Groundation, The Itals, Dezarie, Edson Gomes, Gregory Isaacs, Lucky Dube, Alpha Blondy, Israel Vibration, Bunny Wailer, Groundation, SOJA, U-Roy, Culture, Koko Dembele, The Congos, Siddy Ranks, Natiruts, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Tribo de Jah e muitos outros, a República do Reggae chega a mais um ano prometendo grandes emoções e ja traz em sua grade ALPHA BLONDY, STEEL PULSE, EDSON GOMES, MATO SECO, TRIBO DE JAH, EEK-A-MOUSE, LEÕES DE ISRAEL, ETANA e CLINTON FEARON como atrações confirmadas.
O Festival República do Reggae é aquele evento que, desde 2003, movimenta a cena regueira na Bahia e no Brasil inteiro. O primeiro rolê foi lá na Praia de Ipitanga, e hoje, com 14 edições no currículo, o festival já virou o maior de reggae em toda a América Latina!
Aqui, a vibe é sempre trazer os artistas que a galera ama. O palco já foi pisado por lendas internacionais como Gregory Isaacs, Lucky Dube, Alpha Blondy, Israel Vibration, Bunny Wailer, Groundation, SOJA e muitos outros monstros do reggae mundial. E claro, não faltaram também os gigantes nacionais como Natiruts, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Edson Gomes e Tribo de Jah.
Mas a República do Reggae não é só sobre os grandes nomes. O festival também abre espaço para os novos talentos e para quem continua firme na resistência, mesmo sem todo o apoio da mídia. Afinal, aqui o reggae é muito mais que música — é cultura, é movimento, é resistência!
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Referência no reggae nacional, grupo fará turnê de despedida pelo Brasil a partir de junho
Após 28 anos de carreira, o Natiruts chegará ao fim. O grupo brasiliense fará uma turnê de encerramento intitulada Leve com Você, que chegará a Porto Alegre em 3 de agosto. Em entrevista ao Fantástico, os músicos Alexandre e Luís Mauricio falaram sobre a decisão de encerrar esse ciclo.
— Diferentemente da maioria dos casamentos, não teve uma desavença ou uma briga para se separar não. Foi uma decisão pensada, foi uma decisão que maturou bastante dentro das nossas cabeças. Tudo em nome da arte — afirmou Alexandre.
A banda anunciou o encerramento em fevereiro de 2024e
provocou comoção nos fãs de todo o país. Para Luís Mauricio, a reação
do público foi uma comprovação de que o grupo cumpriu o seu propósito
durante a carreira.
— É até contraditório assim, né?
Porque a gente viu a comoção do nosso público e a gente fica muito feliz
de ver o tanto que a banda é querida. — refletiu o músico. — Mas para a gente, é um momento de celebração. Conseguimos entregar o nosso melhor e fomos muito além do que a gente se propôs no começo. Então, acho que assim, é realmente uma missão cumprida e cumprida com excelência.
Novos desafios
Questionados
sobre os planos para depois da turnê, cada um afirmou que pretende
seguir um caminho. Alexandre deseja seguir na música, mas em um estilo
diferente.
— Tenho o sonho de tocar guitarra de jazz
— revelou o artista. — Vou me dedicar um pouco a me aprofundar mais no
instrumento, seguir fazendo música por aí, mas agora não só reggae.
Já Luís planeja se dedicar mais a causa política da cannabis medicinal.
Ele afirmou que, após entender a necessidade de pacientes que precisam
desse medicamento, passou a se dedicar a esse movimento.
—
Tem alguns anos que eu estou superengajado na causa da cannabis
medicinal. Se tornou um novo propósito na minha vida — enfatizou. — Essa
é a bandeira que eu estou levantando e será minha causa até o fim dos
meus dias.
Sobre o Natiruts
Donos de hits como Presente de Um Beija Flor, Quero Ser Feliz Também, Andei Só, o
Natiruts se formou em 1996, enquanto os membros frequentavam a
Universidade de Brasília (UNB). A banda passou a tocar em diversos
festivais e chegou a colaborar com Ziggy Marley na canção América Vibra.
Lembrando que em setembro o grupo irá passar também por Salvador, A capital Baiana prepara uma grande celebração para esse show de despedida que será na Arena Fonte Nova
Então prepara o coração para fortes emoções.
O tradicional Bate Volta de Feira de Santana também estará confirmadíssimo para esse grande encontro. Mais informações (75) 981401835
Banda Natirutis faz turne de despedida 'Leve com Você'
Após
30 anos, a banda Natiruts anunciou a última turnê do grupo com título
"Leve com Você". A banda irá passar pelas principais capitais do Brasil
se despedindo dos fãs e chega a Salvador no dia 07 de Setembro com
apresentação na Arena Fonte Nova.
SERVIÇO:
Natiruts - A última turnê
Quando?07 de setembro
Onde? Arena Fonte Nova - 21h00
O bate volta está confirmadíssimo para a última turnê ou seja último show do grupo aqui no estado. Natiruts (Leve com você)Que será na Arena Fonte Nova em Salvador, dia 7 de Setembro e será de muitas emoções e vamos nessa com fé em Deus.
O artista de reggae Fantan Mojah, de 47 anos, está atualmente
hospitalizado na Martinica depois de desenvolver problemas respiratórios
e reclamar que seu “pente estava se apercendo”.
“Fantan foi ao hospital ontem à noite. Seu peito estava se apertando,
mas eles o levaram não muito tempo depois que ele chegou no voo na
Martinica”, confirmou um artista de reggae, que também está na
Martinica, ao DancehallMag.
Fantan Mojah está reservado para
aparecer no Festival de Terapia Reggae 2024 na Martinica com Alpha
Blondy, Christopher Martin, Etana, Pressure Busspipe, e outros entre 12 e
13 de julho.
Outra fonte revelou que Fantan Mojah estava enfrentando problemas
médicos nos últimos meses e que seu coração estava operando com “menos
de 100% de eficiência”.
Fantan Mojah (Viala)
Fantan,
cujo nome é Owen
Moncrieffe, ganhou popularidade nos anos 2000 por canções pensativas e
reflexivas. Ele estava entre os novos e novos atos de Reggae de meados
dos anos 2000, quando assinou com a Downsound Records. Enquanto estava
naquele campo, ele lançou a música Hungry, que disparou para a primeira
posição nas paradas jamaicanas, onde permaneceu por oito semanas
consecutivas seguidas.
Fantan
também lançou seu aclamado álbum de estréia Hail the King em 2005, que
compreendia sucessos como a faixa-título Hail the King, Corruption e Nuh
Build Great Man, que contou com Jah Cure.
Mais tarde, ele lançou os álbuns Stronger em 2008, Rebel I Am em 2012 e Rasta Got Soul em 2016.
Nos
últimos anos, Fantan lançou músicas e vídeos de música, como Fire King e
Touch That Body, que atraíram críticas por seu conteúdo. No entanto, o
cantor disse que está satisfeito com suas faixas do Dancehall.
“Todo mundo ama a música, em todos os lugares ela cria um burburinho,
Suriname, Caribe, África. As pessoas adoram o lado dancehall de Fantan
Mojah. Eu sempre quis ir dançar, mas nunca encontrei um produtor que
estivesse confiante o suficiente para experimentar o lado dancehall de
Fantan Mojah
A estrela nigeriana do Afrobeats, Burna Boy, foi criticada pelos fãs
do Reggae depois de supostamente desrespeitar a banda de Reggae,
vencedora do Grammy Steel Pulse, tentando forçá-los a sair de seu
camarim no recém-realista Reggae Summer Jam Festival, na Alemanha.
O alvoroço começou depois que o cantor e guitarrista do Steel Pulse,
David “Electric”, Hinds, compartilhou no Instagram que Burna Boy, que
chegou ao festival com uma grande comitiva, exigiu vestiários adicionais
e tentou deslocar o Steel Pulse para acomodar sua equipe.
“Burna Boy e a equipe de segurança
nos desrespeitaram totalmente, o atropelseofficial, tentando nos
expulsar do nosso camarim para que ele pudesse ter 4 vestiários para sua
enorme comitiva. Selwyn Brown, membro original do Steel Pulse, estava
lívida e nossa equipe se manteve firme e disse-lhes para vencê-lo e você
não pode fazer isso com as pessoas, especialmente para uma banda que
abriu o caminho para o Reggae Music.
“Summerjam, por que você tem uma equipe de segurança completa que
acha que eles podem entrar e intimidar as pessoas? Quem diabos
o'burnaboy acha que ele é? E por causa de nos recusarmos a sair, a
equipe de segurança começou a construir uma barricada de uma cerca
acorrentada que dividia o corredor entre nosso camarim e seu camarim,
fazendo com que parecesse que estávamos na prisão ou algo assim”,
acrescentou.
Electric também declarou que o estilo e o comportamento de Burna e
sua equipe eram impróprios, não se alinhavam com o ethos do Reggae e não
deveriam ser tolerados.
“Espero que esses festivais de reggae lendários percebam que isso não
pode ser parte da cultura do reggae. Isso é negócio da Babilônia. Nós
não tratamos as pessoas assim. Por favor, reconheça isso porque o Steel
Pulse foi totalmente desrespeitado. O reggae promove a Paz, o Amor, a
Unidade... defendem os seus direitos, nunca devemos desistir da luta
“reggaemusic”, acrescentou.
A firmeza do Steel Pulse foi saudada pelos fãs de reggae, que
expressaram seu apoio à banda e sua desaprovação às ações do Burna Boy.
“Respeita um grupo de fundação que foi fundamental no legado que a
música reggae tem hoje!! ‘burnaboygram que você desrespeitou todo o
gênero e cultura e ‘summerjam_festival_official, você deveria se
envergonhar de si mesmo para o menino Burna é um absoluto que ninguém em
comparação com o mundo precisa valorizar o impacto em vez de
celebridades ism’”, disse Lloyd Laing, da Universidade Reggae.
Ele tem a coragem de copiar a cultura do reggae, depois se virar e
desrespeitar as lendas. Burna Boy Fire fi dat!! Você não tem respeito
por esse tipo de comportamento, é inaceitável”, acrescentou outro homem.
A notícia do incidente também foi recebida com desgosto pelo lendário musicólogo e produtor musical Reggae Kurt Riley.
“O negócio de babilônica? Llets vê o que acontece a seguir. Isso eu
sei, lenta mas certo, que o dinheiro tem uma maneira de sobrepor
respeito, moral, direitos e princípios. O reggae saúda tudo, o reggae é
amor, harmonia, dor, solução e obastanding”, afirmou o produtor do Party
Animal.
“Reggae não prescreve essa mentalidade. O reggae chama e elipidia
esse comportamento, independentemente de quem seja o indivíduo ou o
grupo. Qual é o preço do que é certo? Vamos ver porque Jah está
assistindo. Mas eu vou dizer isso: “Aquele que não tem respeito pelo
passado, será enganado e de lado ao longo do tempo pelo futuro”,
acrescentou Riley.
Laing também questionou a questão
dos crossovers de gênero nos festivais de música Reggae. Ele e outros
comentaristas também apontaram que, embora Burna Boy tenha ganhado
aclamação internacional por suas contribuições para o Afrobeats, sua
presença em um evento focado no reggae era desnecessária.
“Isso é o que acontece quando você tenta pegar música negra e
torná-la andrógina..Burna Boy não deveria estar compartilhando um palco
com [Steel Pulse] AfroBeats não é Reggae..bees e moscas não coexistem na
natureza, então por que Summerjam mistura mel com shot?? Laing afirmou.
“Cará oh man man man, por que esses artistas deixam a fama chegar à
cabeça. Smh é por isso que você tem que observar a frequência das
pessoas que você ouve diariamente porque a frequência é transmitida
através das ondas musicais”, disse um homem.
“Eu me perguntei por que ele estava lá em primeiro lugar!!! E é
principalmente as pessoas que trabalham para o artista que pensam que
podem governar e são rudes às vezes os artistas não têm ideia do que
está acontecendo! Mas deixe o reggae ficar com reggae”, acrescentou
nataschabyhuis.
Os organizadores do Summerjam Festival também enfrentaram escrutínio,
já que os fãs pediram que eles garantissem que as futuras formações
respeitassem as raízes do gênero Reggae e os artistas que dedicaram suas
vidas à sua preservação.
Mas por que os festivais de reggae contratam esse tipo de artista? Eu
nunca entendi a conexão.. afrobeats pode ser relegado com afrobeat...
festivais de reggae com afrobeats e um monte de artistas de reggae
querendo ter trabalho e nada. O mundo dá errado”, disse louiemelody.
“Por que Burna Boy está tocando em um festival de reggae, eu o
primeiro lugar? Um monte de festivais de reggae estão convidando
artistas não reggae ultimamente ... o que está acontecendo com isso?
Steel Pulse, que foi formado em 1975 como um trio, consistia
principalmente de britânicos de primeira geração de ascendência
caribenha que cresceram na comunidade de Birmingham de Handsworth.
No início dos anos 80, Steel Pulse
tinha crescido para um sexteto, e foi classificado junto com Aswad e
Misty In Roots como as principais bandas de reggae britânicas. A banda
fez sua estréia jamaicana no Reggae Sunsplash no Jarrett Park em agosto
de 1981.
A banda recebeu o Grammy de 1986 por seu álbum Babylon the Bandit. Eles também receberam indicações para Vítimas (1991), Rastafari Centennial (1992), Rage and Fury (1998), Living Legacy (2000) e Mass Manipulation (2019).
Neste episódio do Podcast Jôh também falou sobre suas experiências marcantes no reggae.
Jocilene Souza de Araújo, a popular ‘Jôh Ras’ tem 27 anos e é uma
cantora, compositora e baixista do estilo Reggae Roots. Nascida em Feira
de Santana e criada no bairro Rua Nova, Jôh Ras teve início no ramo da
música ainda na adolescência, que, por influência de sua avó, ingressou
no ministério de música da igreja no qual fazia parte.
A partir daí, a música não largou mais. Imersa no reggae roots, Jôh
Ras conheceu grandes nomes que marcaram a sua vida, como Jorge de
Angélica, que o adotou como filha. Neste episódio do Podcast do Acorda
Cidade, o Escuto Cá Entre Nós, apresentado pelas jornalistas Jaqueline
Ferreira e Maylla Nunes, Jocilene Araújo também contou momentos
marcantes de sua vida, como a relação com os pais biológicos, além das
polêmicas que envolveram a assistência médica de Jorge de Angélica,
antes do seu falecimento.
Atualmente firmada como mulher, negra, mãe, Jôh Ras também expressou,
neste bate-papo, a emoção em participar de grandes encontros que
marcaram a sua vida na música, junto a outras mulheres, além dos
desafios da carreira no gênero musical, principalmente ligadas ao apoio
de meios públicos.
Saiba também neste Podcast a avaliação de Jôh Ras quanto a homenagem
feita pelo governo do Estado na Micareta de 2024 à Jorge de Angélica, e
as virtudes e conscientização das pessoas em desconstruir preconceitos e
paradigmas através de mensagens de paz, amor, superação e resistência
através do reggae.
Julian Marley & The Uprising faz show histórico em Salvador neste domingo Adão Negro abre evento do filho da lenda Bob Marley na Concha Acústica do TCA
Julian Marley, vencedor do Grammy de
Melhor Álbum de Reggae, fará sua estreia em Salvador após a premiação, em um
aguardado show marcado para o próximo domingo (19). A apresentação será às
18h30, na Concha Acústica e contará com a abertura da aclamada banda baiana
Adão Negro.
Filho do lendário Bob Marley, Julian
não apenas carrega o sobrenome famoso, mas também herda o compromisso com a
música e a mensagem de seu pai. Crescendo imerso no ambiente musical do reggae,
ele absorveu suas influências desde cedo, e no palco estará acompanhado de
banda, The Uprising.
O início de sua jornada musical remonta
ao lançamento de seu álbum de estreia, "Lion in the Morning", em
1996. Desde então, Julian tem sido um embaixador do reggae, elevando o gênero
como cantor, compositor e multi-instrumentista. Sua música é uma fusão de
raízes jamaicanas e influências contemporâneas.
Reconhecido internacionalmente, Julian
Marley recebeu este ano o Grammy de Melhor Álbum de Reggae, destacando ainda
mais sua contribuição para a cena musical.
Já o Adão Negro, formada em 1996 em
Salvador, também traz seu próprio legado ao cenário musical, com hits como
"Anjo Bom" e "Pele Negra", conquistando muitos fãs do
reggae.
Agenda Julian Marley & The Uprising e Adão Negro Local: Concha Acústica do Teatro Castro Alves Data: 19 de maio - Domingo Abertura dos portões será às 17;30H Horário: a partir das 18h30 Ingressos:https://vendas.ticketmaker.com.br/?ct=3247&cl=96
O dono do Grammy de melhor álbum de reggae se apresenta em Salvador pela primeira vez depois da premiação.Julian Marley & The Uprising estarão no palco da Concha Acústica, em um aguardado show que acontecerá no dia 19 de maio, às 18h30. A apresentação terá abertura do Adão Negro. Os dois ícones do reggae prometem uma noite memorável para os fãs do gênero.
Julian Marley é mais do que apenas um nome na história do reggae. Ele é uma extensão viva do legado de seu lendário pai, Bob Marley. Crescendo em um ambiente musical imerso em influências reggae, Julian absorveu a essência da música desde cedo. No show vem acompanhado da banda & The Uprising.
Sua jornada musical começou com seu álbum de estreia, “Lion in the Morning”, lançado em 1996. Desde então, Julian tem sido um embaixador incansável do reggae, elevando o gênero a novos patamares com sua habilidade como cantor, compositor e multi-instrumentista. Sua música é uma fusão de raízes jamaicanas e influências contemporâneas.
Com uma carreira marcada por sucessos, Julian é reconhecido internacionalmente e esse ano venceu o Grammy de melhor álbum de reggae.
Adão Negro, banda brasileira fundada em 1996, conquistou seu espaço no cenário musical com sucessos como “Anjo Bom” e “Pele Negra”. Com uma base de fãs sólida, a banda tem se destacado nas grandes capitais do país, impulsionada pela paixão dos amantes do reggae.
Banda baiana com quase 30 anos de carreira homenageia o pai do reggae
No dia 19 de abril, a Concha Acústica do TCA recebe mais uma edição da “Concha Negra”. Dessa vez, a noite será especial para os amantes do reggae. O grupo Adão Negro apresentará o show "Adão Canta Bob", relembrando os grandes sucessos do criador do ritmo jamaicano.
A apresentação contará com participações especiais: Hélio Bentes, vocalista do Ponto de Equilíbrio, Rodrigo Piccolo, da banda Mato Seco e Banda Didá. Os primeiros são reconhecidos no cenário nacional por sua influência e contribuição ao reggae e a banda feminina tem a tradicional batida do samba reggae baiano.
Fundada em 1996, a banda Adão Negro consolidou sua trajetória com canções que unem romance e ativismo social. Álbuns como "Adão Negro" e "Pele Negra" marcaram sua carreira, apresentando hits como "Anjo Bom", "Eu Louvei" e "Pele Negra".
Para Sergio, anfitrião do show e vocalista da banda Adao Negro, é significativa a data escolhida para o evento, dia dos povos indígenas, mais uma confluência de ideias e ideais libertários para o último show do evento Concha Negra. Como nada é por acaso, Salvador, maior cidade africana fora da África é também solo tupinambá e a música reggae é, antes de tudo, uma música anticolonial que abriu caminho para muitas das manifestações atuais não só da música, mas da cultura (e da contra-cultura) como um todo.
Os ingressos para o evento estão à venda por R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) na bilheteria física do TCA e online via Sympla. O show tem início previsto para às 18h30.
Agenda
Adão Negro celebra Bob Marley na Concha Negra
Convida Helio Bentes, vocalista do Ponto de Equilíbrio, Rodrigo Piccolo, da banda Mato Seco e Banda Didá